domingo, 11 de fevereiro de 2007

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

A EDUCAÇÃO em CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS jamais se concretizará sem a participação conjunta e efetiva de cientistas e educadores. Todo planejamento e ação para conquista desse objetivo devem ser consideradas como tarefa coletiva.

HIPERTEXTUALIZAÇÃO

Entende-se por hipertexto digital um conjunto de textos contendo assuntos afins. Este pode ser composto por palavras, imagens, movimentos e são necessariamente ligados por links, ou seja, nós, que por sua vez podem conter uma rede inteira, os quais dão acesso a diferentes caminhos, teias, redes, trilhas. Isto significa que no próprio texto encontram-se links que possuem conteúdos semelhantes ao texto anterior que são apresentados através de recursos audiovisuais diversos.
Este texto digital se caracteriza pele predisposição em aceitar as solicitações do mundo exterior. Ele é livre para se contrair, se expandir, dá voltas, numa textualidade sempre inacabada.
Em sua estrutura destacam-se os links que dão espaço a transitoriedade, se configurando numa passagem permanente em que o fluxo de pessoas, de imagens, sons, informações, equipamentos, são intencionalmente ativos e sempre reforçados.
A sua navegação consiste num percurso facilmente transitável, dispondo de páginas ligadas por links, que simplesmente ao clicar, automaticamente dispõe ao usuário rápida localização da informação desejada.
A navegabilidade de um ambiente textual confere ao leitor e ao autor a possibilidade de interação, numa relação dinâmica e evolutiva de idéias e construção de conhecimento tornando o ambiente propício para manifestações e desdobramentos das possibilidades de leitura e escrita que podem se realizar de formas múltiplas.

INCLUSÃO DIGITAL

A tecnologia, a exemplo de outras áreas do conhecimento, tem seus aspectos positivos e negativos, mas permite ampliar e potencializar a ação humana. A inclusão digital pressupõe uma série de outros objetivos conexos, além dos requesitos tecnológicos, sendo ao que me parece, o seu foco central é processamento de conhecimentos e comunicação relacionados a vida dos homens.
A todos deveria ser garantido o acesso ao mundo digital tanto quanto a sensibilização, contato e uso básico, quanto a educação, qualificação, geração de conhecimento, participação e criação. A inclusão digital deve promover a equiparação de oportunidades para a população, respeitando a sua diversidade, considerando o todo social.
Por outro lado parece haver uma exclusão de determinados grupos sociais ao mundo da tecnologia da informação.
Essa exclusão parece empurrar o indivíduo para a margem da sociedade desfiliando-o de sua classe, isolando-o e privando-o de benefícios. No entanto, segundo Castell, mesmo que o sujeito apresente algo de isolamento, de exclusão, de qualquer forma ele pertence a uma classe, e como sujeito social é um ator coletivo, portador de dinâmicas positivas. Então, este tem qualidades para transformar a sociedade.
Considerando que nas comunidades existem aprendizagens, inteligências cognitivas, então podemos afirmar que essas comunidades têm condições de resolver seus problemas através de ações coletivas, de partilha de conhecimentos que estimulem a inovação, priorizando os seus anseios de liberdade, educação e cidadania que se concretiza com a materialização digital.
Assim, podemos considerar a inclusão digital como um processo que leva à transformação através de uma rede de conexão para que haja sempre interação com a sociedade através de participação e produção de cultura.
Todavia não basta apenas a comunidade participar e se envolver em busca de seus objetivos, é necessário que a inclusão digital de homens e mulheres seja encarada como política pública com planejamento, ações e garantia de destinação orçamentária. Tais atitudes devem ser tomadas procurando acabar com a fragmentação social provocada pelas novas tecnologias.